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segunda-feira, 24 de junho de 2013

UM CASO DE ANTROPOFAGIA EM POMBAL (1877)


José Ozildo dos Santos
1. Intróito

A seca de 1877 castigou o homem sertanejo, expulsando-o de sua terra e obrigando-o a procurar abrigo no litoral. Lavas de retirantes arrastavam-se em longas caminhadas seus corpos esqueléticos e quase sem vidas.
Em termos de intensidade, duração, extensão ou mortalidade, aquela longa estiagem não apresentou alterações em relação às demais secas. No entanto, contribuiu para mudar o imaginário da população urbana e principalmente das autoridades, pois foi a partir daquele triste ano de 1877 que a seca no nordeste passou a ser vista como um fenômeno de caráter social.
Por outro lado, os acontecimentos registrados na história da cidade de Pombal, durante aquele longo e doloroso período de estiagem, abalaram a população local e fizeram revelar em sua principal protagonista, uma prática que a civilização há muito tenta esquecer: a antropofagia.

2. O acontecimento

Em 1877, a cidade de Pombal, no sertão paraibano, mal tinha se refeito dos efeitos do cólera morbus, quando sobreveio uma grande seca. Durante aquela seca, que entrou para a história como uma das mais devoradoras, registrou-se um caso de antropofagia na cidade: uma mulher matou uma criança e comeu-lhe a carne para não morrer de fome.
Os autos do processo referentes a esse hediondo crime encontram-se arquivados no Cartório do 1º Ofício, da cidade de Pombal (1). A autora do crime, conhecida por Donária dos Anjos, havia chegado à cidade de Pombal, na condição de retirante.
O referido crime ocorreu no dia 27 de março de 1877 e indignou a população local. Na época, o jornal ‘O Publicador’(1), editado na capital paraibana, em sua edição do dia 24 de abril de 1877, noticiou que “a 27 de Março próximo findo a retirante Donária dos Anjos encontrou na casa do mercado da cidade de Pombal a menor Maria de cinco annos de idade, levou-a com o maior carinho para sua casa, próxima ao cemitério; ahi chegando, decapitou a mesma menor, enterrou a cabeça e comeu a carne do corpo da sua victima! Presa, Donária confessou este horroroso crime. Está sendo processada pelas autoridades da cidade”(2).
O promotor público e o delegado de polícia da cidade de Pombal, abriram rigoroso inquérito a fim de apurar a responsabilidade do ato criminal e de pura selvageria. Nos referidos autos processuais, entre outras coisas, lê-se: “O promotor público da Comarca de Pombal, usando da fa­culdade que lhe confere a Lei, vem perante V. Sa., denunciar a Donária dos Anjos, pelo fato que passa a expor: Chegando a denunciada, com sua vítima, em seu antro, matou-a por meio de sufocação, decepou-lhe a cabeça, reduziu o corpo a diver­sos pedaços de carne, cozinhou parte destes, que comeu, guar­dou outros em uma moita de onde foram devorados pelos cães, e num riacho que passa a pouca distância do Cemitério, enter­rou, à sombra de uma oiticica, a cabeça de sua desditosa víti­ma, que foi exumada” (3).
Formulada a denúncia, o digno representante do Ministério Publico encaminhou os autos ao juiz de direito da Comarca, Dr. Antônio Muniz Sodré de Aragão (4). Este, cumprindo as determinações do Código Criminal, em vigor na época, procedeu o interrogatório da acusada, que, declarou “que era natural do termo de Piancó e ali residia, mas que se achava nesta cidade [Pombal], quando foi presa, para onde se tinha retirada por causa da seca. Respondeu ter 18 anos e que cometeu o crime oprimida pela grande fome que a afligia, e que se achava arrependida de o ter praticado” (5).
Donária dos Anjos foi recolhida à histórica Cadeia de Pombal (6), onde amargou nas grades por um longo período em sua infeliz existência. A história não registra a data em que aquela pobre mulher foi posta em liberdade.
Na época em que ocorreu o fato, o juiz da Comarca encaminhou um oficio à Câmara Municipal, “dando conhecimento do estado precário em que se acha a popula­ção local, atemorizada pela fome”, cobrando do poder público municipal, providências que pudessem amenizar a situação (7).
A seca de 1877 reduziu todos à miséria. Lavras de retirantes deixaram o sertão e seguiram para o litoral, em busca de sobrevivência. No entanto, muitos não chegaram ao destino esperado, vencidos pela fome e pela seca, ficaram pelo caminho. E, mortos, tornaram-se comida para as aves de rapinas.
Voltando ao caso de antropofagia ocorrido em Pombal, crê-se, que a menina Maria, de apenas 5 anos de idade, estava procurando algo para comer, quando foi levada da frente à Casa do Mercado por Donária dos Anjos para o local do crime, com a promessa de receber algum alimento para saciar a sua fome. Quanto à Donária dos Anjos, “debilitada e com sintomas de loucura, devido às conseqüências dos infelizes anos de fome que a afligiu, passou a viver emocionalmente perturbada pelo remorso do horrendo crime que praticou. Depois, com o tempo, foi solta, momento em que retornou ao município da sua terra natal, onde naturalmente veio a falecer, marcada pelo resto da vida pela barbárie cometida”(8).
Protagonista de uma história macabra, Donária dos Anjos viveu seus últimos dias de vida num verdadeiro isolamento social. Dela, poucos se aproximavam e muitos a evitavam. Louca, ignorada por seus conterrâneos, foi encontrada morta no chão de um casebre, nos arredores de Piancó e sepultada sem nenhum cortejo. No entanto, seu nome ficou na história, assinalando uma prática incomum no mundo moderno.

3. As controvérsias

O crime bárbaro praticado por Donária dos Anjos, apesar ter sido no final do século XIX e chocado a sociedade paraibana da época, foi, em parte, esquecido pela história oficial. A tradição popular tratou de dá-lhe várias versões, sem, contudo, perder o sentido primitivo.
Uma das desfigurações desta triste história pode ser vista nuns versos colhidos e divulgados por José Américo de Almeida, atribuídos aos poetas populares Nicandro Nunes da Costa e Bernardo Nogueira, que assim narram os acontecimentos de 1877, em Pombal:

Foi-se a abelha, foi-se a caça,
A quem se pede nega,
Não há ceifa, não há rega...
Como é que o povo passa?
Do cabrum há pouca raça,
Uma galinha não há
Como o povo viverá
Nesta terra? E os animais?
Mas, se Deus sabe o que faz,
Deus o remédio dará.

Xiquexique, mucunã,
Raiz de imbu e colé,
Feijão brabo, catolé,
Macambira, imbiratã,
Do pau pedra a carimã,
A paneira e o murrão,
Maniçoba e gordião,
Comendo isso todo o dia,
Incha e causa hidropisia,
Foge, povo do sertão!
A fome foi tão canina
Que, se mais saber tu queres,
No Pombal duas mulheres
Comeram uma menina (9).

Dramatizando o fato vivido por Donária dos Anjos e pela menina Maria, os poetas populares Nicandro Nunes da Costa e Bernardo Nogueira erroneamente, afirmam que o referido crime foi praticado por duas mulheres. No entanto, ‘pintam’ a fome de forma canina e devoradora.
Nicandro Nunes da Costa foi considerado “o príncipe dos poetas populares do seu tempo” (10). Nascido na Vila de Teixeira-PB, estava no auge de sua carreira quando sobreveio a seca de 1877. O mesmo também se pode dizer de Bernardo Nogueira, que também nasceu em Teixeira, no ano de 1832.
Ambos foram contemporâneos dos fatos ocorridos em Pombal e viveram numa cidade localizada a poucos quilômetros do palco do triste infausto. Entretanto, é estranho, que os mesmos apresentem uma versão ambígua para a referida história.
No entanto, não somente Nicandro e Nogueira erraram ao registrarem o fato protagonizado por Donária dos Anjos. O historiador Horácio de Almeida (11) também incorreu em erro diverso: gravou o nome da autora do crime como Dionísia dos Anjos e fixou como palco da tragédia o município de Patos. Talvez, por ter ocorrido naquela cidade o assassinato de uma outra inocente, chamada Francisca, cuja autoria do crime é atribuída ao casal Absalão e Domila Emerenciano.
Os acontecimentos de Patos foram registrados em julho de 1923. Portanto, 46 anos após o ato de antropofagia praticado por Donária dos Anjos. Em Patos, a devoção popular fez também erigir uma cruz à menina Francisca, posta num local ermo, no Sítio Trapiá, onde o corpo daquela criança foi encontrado. Posteriormente, ali foi construída uma capela.
O referido local era, na primeira metade do século passado, conhecido com ‘A Cruz da Menina’, da beira da estrada. Hoje, sedia um importante parque religioso, considerado um dos maiores do Nordeste (12).
Nota-se, que em ambas as cidades, construiu-se uma ‘cruz da menina’. Assim, crê-se que foi isto, o fato que levou o historiador Horácio de Almeida, em parte, ao erro.
Em 1898, o romancista e folclorista Rodolfo Teófilo lançou seu magnífico livro ‘Os Brilhantes’ (13), onde romanceia a saga de Jesuíno Brilhante, o ‘cangaceiro romântico’, que entrou para a história do Rio Grande do Norte como o ‘Robin Hood dos sertões’, por roubar dos ricos e destruir o fruto de seus atos com os pobres, durante a seca de 1877.
No referido livro, aquele escritor cearense também reconta o ato hediondo praticado por Donária dos Anjos, embora que de forma substancial, sem identificar seus personagens. Mas, ligando-o aos sofrimentos do povo nordestino, registrados durante aquela estiagem, que ficou conhecida como a ‘seca dos dois sete’. Outras versões existem. No entanto, não são dignas de registros.

4. A cruz da menina como marco religioso na cidade de Pombal

Em Pombal, a Cruz da Menina encontra-se localizada nas proximidades da antiga Estação do Trem e do Cemitério Nossa Senhora do Carmo, no Bairro da Estação, distando cerca de 750 metros da histórica Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Conta-se que “o crime ocorreu na localidade onde está erguido o Pedestal, próximo de um riacho que antigamente passava ali, (hoje servindo como galeria de captação de águas poluídas), se destacando em uma de suas margens, frondosa árvore de oiticica, na qual ficou ‘arranchada’ e depois foi presa à desditosa Donária dos Anjos” (14).

 A Cruz da Menina, em Pombal  (2007)
A Cruz da Menina, em Pombal (2012)

No local onde sepultaram a ‘criança mártir’, os moradores da antiga cidade de Pombal amontoaram pedras e colocaram uma cruz, num sentimento de fé cristã. Com o passar dos tempos, o local foi se tornando um ponto de convergência de fiéis. A tradição popular registra que várias foram as preces alcançadas e isto fez do local um marco de religiosidade.
Em 1948, a senhora Dalva Carneiro Arnaud - irmã do futuro senador Ruy Carneiro - ­fez uma promessa à Menina Mártir. Cinco dias, depois alcançou a graça desejada. Sensibilizada e agradecida, mandou demolir o amontoado de pedras e construir um pedestal em alvenaria com uma cruz de madeira no alto.
A referida construção, foi executada no exato local onde foram enterrados os restos mortais da menina Maria, anteriormente indicado pelas pedras que vinham sendo amontoadas por gerações, desde 1877.
Entretanto, a cruz de madeira, exposta ao desgaste do tempo, vêm sendo substituída ao longo dos anos. Atualmente, “está a Cruz da Menina em uma área de aproximadamente 150 m², circundada por uma calçada em paralelepípedos, um espaço livre, sem nenhuma proteção de acesso. No entorno do Pedestal existem pequenos canteiros de flores e árvores plantadas, em desenvolvimento. Em memória da Menina, ainda não existe uma placa que registre um pouco da sua história ou a data do trágico fato ocorrido (15).
O pedestal da ‘Cruz da Menina’, construído em 1948, ainda conserva suas características originais. Em sua base, os fiéis depositarem ramalhetes de flores e acendem velas, na esperança de suas pressas serem atendidas.
O acesso a ‘Cruz da Menina’ é bom, pois a mesma encontra-se dentro do perímetro urbano. No entanto, o local ainda não possui uma capela. Esta, se existisse, proporcionaria a celebração de atos litúrgicos, fato, que faria com que o local tornar-se um ponto turístico, não mais se limitando a um simples marco religioso.

5. A religiosidade em torno da ‘Cruz da Menina’, em Pombal-pb

Pouco tempo depois do martírio da pobre menina Maria, o local onde foi sepultado o que dela restou, tornou-se um marco da religiosidade do povo de Pombal. Em 1879, os efeitos da seca iniciada dois anos antes, ainda poderiam ser notados.
Registra a história local, que “fome, miséria, morte, o imobilismo das autoridades públicas que nada ofereciam para mitigar a situação, fez um grupo de devotos se voltarem para os poderes dos céus. Contam que esse grupo saiu da Igreja em procissão noturna, com velas acesas, rezando, cantando benditos e ladainhas pelos armados da cidade, depois tomaram os caminhos na direção da Cruz da Menina, em solicitude para a volta das chuvas de inverno. Lá chegando todos se ajoelharam, momento em que rezavam e pediam a intercessão da Menina Maria para minimizar os efeitos da trágica seca, que se alastrava por todo o sertão (16).
O episódio narrado acima, demonstra que o local onde hoje ergue-se a ‘Cruz da Menina’ tornou-se um marco religioso, ainda durante a grande seca de 1877-1879. E, a medida que as preces iam sendo alcançadas, o mesmo foi ganhando importância religiosa.
Quando se formou a primeira romaria em torno da ‘Cruz da Menina’, “era uma noite escura do final de dezembro de 1879, surpreendentemente, em meio às preces iniciou-se uma forte chuva com relâmpagos e trovões, apagando todas as velas, o que não impediu dos devotos continuarem contritos em suas preces, naquele instante, já uns impressionados com o fenômeno, outros ligeiramente assustados, alguns emocionados, chorando, sem entender aquela bendita chuva repentina. As águas caindo do céu, em meio aos relâmpagos e trovoadas, traziam o vento noturno de longe, que passava forte entre galhos e folhas de uma frondosa oiticica ali próxima, balançando a grande árvore, como quem dando uma resposta às preces dos piedosos religiosos, ao mesmo tempo, parecendo anunciar o prenúncio de um bom inverno, o que realmente aconteceu a partir do mês seguinte, janeiro de 1880" (17).
Vendo a chuva cair de forma surpreendente, os fiéis passaram a dizer que estavam presenciando um milagre. E que a pobre menina mártir havia intercedido junto ao Criador, por todos os que ali rezavam, pedindo chuva para molhar a terra e trazer de volta a vida para o sertão. Nesse momento, “alguém interpretou as águas da chuva como sendo lágrimas do sacrifício da Menina Maria, os relâmpagos, a luz de um novo amanhecer, os trovões, o despertar de todas as esperanças, sem os sofrimentos vividos até então” (18).
A manifestação popular realizada ao pé da ‘Cruz da Menina’, em finais de 1879, assinala a primeira graça coletiva alcançada por aqueles que acreditam na criança, que de forma trágica, havia perdido a sua vida, e que pelas circunstâncias de sua morte, tornou-se um símbolo de renovação da fé. Em janeiro de 1880, as chuvas voltaram a cair na região, em grande quantidade, enchendo, em pouco tempo, o sertão de vida.
Assim, nasceu o fenômeno religioso em torno da ‘Cruz da Menina’, na cidade de Pombal, no sertão paraibano. Ao longo dos anos, outros fatos foram contados como milagres e atribuídos à menina martirizada em 1877. Vários depoimentos já foram registrados. Atualmente, a ‘Cruz da Menina Mártir ’é diariamente visitada por devotos, pessoas que vem de diferentes cidades da Paraíba e de estados vizinhos, em busca milagres.
Chegando ao local, os devotos colocam-se de joelhos ao pé da Cruz e rezam agradecendo pelas graças recebidas. Outros, nada pedem, apenas visitam o lugar por um sentimento de compaixão, fé e sentimento cristão. Quase 130 anos após o registro da primeira graça alcançada, a ‘Cruz da Menina’ continua erguida, como um símbolo representativo da fé de um povo, renovada a cada prece.
Na atualidade, a ‘Cruz da Menina Maria’ tem uma grande importância histórica e religiosa para o município de Pombal. Ela é um relicário que deve ser preservado, ampliado e modernizado, para consolidar-se como mais um ponto do turístico religioso, no sertão paraibano.
Lamentavelmente, a ‘Cruz da Menina’, de Pombal, ainda não conquistou a atenção dos investimentos públicos e privados, no que diz respeito a sua transformação em parque religioso, inserido-se no roteiro turístico do Estado. Esta é uma prece que ainda não foi alcançada pelos devotos e fiéis da ‘Menina Mártir’.

NOTAS
1. Jornal diário, ‘O Publicador’ tinha como redator o talentoso padre Lindolfo Correia e circulou na capital paraibana, no período de 1862 a 1886 (MARTINS, Eduardo. Primeiro jornal paraibano (apontamentos históricos). João Pessoa: A União, 1976, pág. 29.
2. O Publicador’, Cidade da Parahyba, edição de 24 de abril de 1877.
3. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., p. 416.
4. Baiano, diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1860 (BEVILÁQUA, Clóvis. História da faculdade de direito do Recife. Brasília: INL/MEC/CFC, 1977.
5. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., pág. 417.
6. Alicerçada no ano de 1848, a Cadeira de Pombal ficou famosa por concentrar presos perigosos, a exemplo dos cangaceiros ‘Rio Preto’, Chico Pereira e Lucas Brilhante, irmão do célebre Jesuíno Brilhante. Hoje, a velha cadeia, é sede da ‘Casa da Cultura’, “completamente esquecida, deteriorada, inexistente para sua finalidade a que foi criada” (ARAÚJO NETO, José Tavares de; ABRANTES, Verneck. A cadeia velha de Pombal (Manifesto em defesa do patrimônio histórico). Pombal: Andyara, 2004. pág. 7.
7. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., pág. 417.
8. ABRANTES, Verneck. A cruz da menina de Pombal. Coleção Nossa história, nossa gente, vol. 2Pombal: Martins, 2006, pág. 5.
9. ALMEIDA, José Américo de. A Paraíba e seus problemas. 3 ed. João Pessoa: SEC/DCG/A União, 1980, p. 127.
10. BATISTA, Francisco das Chagas. Cantadores e poetas populares. 2 ed. João Pessoa: SEC/CEC/A União, 1997, pág. 15.
11. ALMEIDA, Horácio de. Brejo de Areia (Memórias de um município). Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura/Serviço de Documentação, 1957, pág. 87.
12. SANTOS, José Ozildo dos. Patos: Uma cidade centenária. In: A Voz do Povo, Patos-PB, edição especial, outubro de 2003, pág. 8-9.
13. TEÓFILO, Rodolfo. Os Brilhantes. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Melhoramentos/INL/MEC, 1972.
14. ABRANTES, Verneck. A cruz da menina de Pombal. Coleção Nossa história, nossa gente, vol. 2. Pombal: Martins, 2006, p. 8.
15. Idem, idem.
16. ABRANTES, Verneck. Op. cit., pág. 5.
17. ABRANTES, Verneck. Op. cit., pág. 6.
18. Idem, idem.2. Jornal diário, ‘O Publicador’ tinha como redator o talentoso padre Lindolfo Correia e circulou na capital paraibana, no período de 1862 a 1886 (MARTINS, Eduardo. Primeiro jornal paraibano (apontamentos históricos). João Pessoa: A União, 1976, pág. 29.
2. O Publicador’, Cidade da Parahyba, edição de 24 de abril de 1877.
3. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., p. 416.
4. Baiano, diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1860 (BEVILÁQUA, Clóvis. História da faculdade de direito do Recife. Brasília: INL/MEC/CFC, 1977.
5. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., pág. 417.
6. Alicerçada no ano de 1848, a Cadeira de Pombal ficou famosa por concentrar presos perigosos, a exemplo dos cangaceiros ‘Rio Preto’, Chico Pereira e Lucas Brilhante, irmão do célebre Jesuíno Brilhante. Hoje, a velha cadeia, é sede da ‘Casa da Cultura’, “completamente esquecida, deteriorada, inexistente para sua finalidade a que foi criada” (ARAÚJO NETO, José Tavares de; ABRANTES, Verneck. A cadeia velha de Pombal (Manifesto em defesa do patrimônio histórico). Pombal: Andyara, 2004. pág. 7.
7. SEIXAS, Wilson Nóbrega. Op. cit., pág. 417.
8. ABRANTES, Verneck. A cruz da menina de Pombal. Coleção Nossa história, nossa gente, vol. 2Pombal: Martins, 2006, pág. 5.
9. ALMEIDA, José Américo de. A Paraíba e seus problemas. 3 ed. João Pessoa: SEC/DCG/A União, 1980, p. 127.
10. BATISTA, Francisco das Chagas. Cantadores e poetas populares. 2 ed. João Pessoa: SEC/CEC/A União, 1997, pág. 15.
11. ALMEIDA, Horácio de. Brejo de Areia (Memórias de um município). Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura/Serviço de Documentação, 1957, pág. 87.
12. SANTOS, José Ozildo dos. Patos: Uma cidade centenária. In: A Voz do Povo, Patos-PB, edição especial, outubro de 2003, pág.
13. TEÓFILO, Rodolfo. Os Brilhantes. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Melhoramentos/INL/MEC, 1972.
14. ABRANTES, Verneck. A cruz da menina de Pombal. Coleção Nossa história, nossa gente, vol. 2. Pombal: Martins, 2006, p. 8.
15. Idem, idem.
16. ABRANTES, Verneck. Op. cit., pág. 5.
17. ABRANTES, Verneck. Op. cit., pág. 6.
18. Idem, idem.

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