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domingo, 14 de abril de 2013

OS ANIMAIS NO ADAGIÁRIO NACIONAL - I

José Ozildo dos Santos
Rosélia Maria de Sousa Santos

1.               A águia não caça moscas.
2.               A aranha vive do que tece.
3.               A aranha vive do que tece.
4.               A carangueja ao atá quer brincar.
5.               A necessidade faz o sapo pular (ou saltar).
6.               A aranha, da boa flor, faz peçonha.
7.               A ave de bico encurvado, guarda-te dela como do diabo.
8.               A besta comedeira, pedras na cevadeira.
9.               A besta louca, recoveiro maduro.
10.           A besta que muito anda, não falta quem a tanja.
11.           A boi velho não busques abrigo.
12.           A boi velho não cates abrigo.
13.           A boi velho, capim fresco [novo].
14.           A boi velho, chocalho novo.
15.           A burra do vilão mula é no verão.
16.           A burra velha, cilha nova.
17.           A burro velho, albarda nova.
18.           A burro velho, cangalha nova.
19.           A burro velho, capim novo
20.           A cão danado, todos a ele.
21.           A cão fraco acodem as moscas.
22.           A cão grande, grande osso.
23.           A cão mordido todos chicoteiam.
24.           A cão, gaviãozão.
25.           A carangueja ao atar quer brincar.
26.           A carne de lobo, dente de cão.
27.           A carneiro capado não apalpes o rabo.
28.           A cavalo comedor cabresto curto.
29.           A cavalo dado não se abre a boca.
30.           A cavalo dado não se olham os dentes para não levar mordida.
31.           A cavalo magro vêm as moscas.
32.           A cavalo novo, cavaleiro velho.
33.           A cavalo velho, capim novo.
34.           A cobra maior engole a menor.
35.           A cobra quando entra n'água, deixa o veneno em terra.
36.           A cobra se oculta debaixo da erva.
37.           A coelho ido conselho vindo.
38.           A coruja acha seus filhos lindos.
39.           A coruja gaba seu toco.
40.           A cotia ficou sem rabo de tanto cumprimentar.
41.           A formiga ainda pequena mata o crocodilo.
42.           A formiga quando quer se perder, cria asas.
43.           A formiga sabe a folha que rói.
44.           A gado que rói, nunca faltaram farrapos.
45.           A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
46.           A galinha da minha vizinha sempre é melhor do que a minha.
47.           A galinha da vizinha põe mais ovos que a minha.
48.           A galinha não põe pelo papo, senão pelo galo.
49.           A galinha o bicho come; a mulher dá que falar.
50.           A galinha onde tem os ovos, tem os olhos.
51.           A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo.
52.           A galinha tem os olhos onde tem os ovos.
53.           A galinha velha dá bom caldo.
54.           À galinha, aparta-lhe o ninho, pôr-te-á o ovo.
55.           A gato pintado não se confia a guarda do assado.
56.           A gato velho camundongo novo.
57.           A lebre é de quem a levanta, e o coelho de quem o mata.
58.           A macaco velho não se ensina a fazer caretas.
59.           A mosca nunca pousa senão na fraqueza.
60.           A mula boa, como a viúva, deve ser gorda e ligeira.
61.           A mula com mataduras, nem cevada nem ferraduras.
62.           A mula de vilão, mula é de verão.
63.           A mula e a mulher com afagos fazem os mandados.
64.           A mula e a mulher com pau se quer.
65.           A mula velha, cabeçada nova.
66.           A mula, com afago; o cavalo, com castigo.
67.           A mulher andeira diz de todos, e todos dizem dela.
68.           A ovelha lazarenta gosta de beber na nascente.
69.           À ovelha louçã disse a cabra: dá-me a lã.
70.           A ovelha mais ruim, é a primeira que berra.
71.           A ovelha pior do bando é a primeira que espirra.
72.           A ovelha pior do bando é a que espirra.
73.           A ovelha que é do lobo, Santo Antônio não a guarda.
74.           A ovelha que não tem dono, come-a o lobo.
75.           A pássaro dormente, tarde entra o sebo no ventre.
76.           A porca ruiva o que faz, isso cuida.
77.           A porco gordo, unta-se-lhe o rabo.
78.           A preguiça anda tão devagar, que a pobreza logo a alcança.
79.           A preguiça caminha tão devagar que a pobreza em pouco alcança.
80.           A preguiça morreu de sede ao pé dum rio.
81.           A preguiça morreu de sede, andando a nadar.
82.           A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros, e a mulher, elogios.
83.           À raposa dormente, não lhe amanhece galinha no ventre.
84.           À raposa dormida, não lhe cai comida na boca (nada lhe cai na barriga).
85.           A raposa faz o que o leão não consegue.
86.           A raposa faz pela semana com que ao domingo não vá à igreja.
87.           À raposa indolente, não lhe cai a comida no dente.
88.           A raposa muda de pele, mas não de manha/ de natureza/de vezo.
89.           A raposa não mata galinha onde tem os filhos.
90.           A raposa prega às galinhas.
91.           A raposa se conhece pela cauda.
92.           A raposa tanto faz na semana que no domingo vai à missa.
93.           A raposa tem sete manhas, a mulher tem a manha de sete raposas.
94.           A vaca foi para o brejo.
95.           A vaca que não come com os bois, ou comeu antes, ou comerá depois.
96.           A vaca, bem cozida e mal assada.
97.           Abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
98.           Abelha dá mel, mas não quer saber de agrado.
99.           Abelha dá o mel, mas não foi feita para beijos.
100.       Abelha preta é arapuá, tempero de negro é manguá.
101.       Abelha só dá mordidela em quem trata com ela.
102.       Abelha, ovelha, pena atrás da orelha e parte na igreja, desejava para seu filho a velha.
103.       Abelha-mestra não tem sesta, e, se a tem, pouca e depressa.
104.       Abelhas e ovelhas têm suas defesas.
105.       Águias não caçam moscas.
106.       Alazão tostado, antes morto que cansado.
107.       Alazão, ou muito bom, ou muito ladrão.
108.       Ao coelho ido, conselho vindo.
109.       Ao gato, por ladrão, não lhe dês de mão.
110.       Ao gato, por ladrão, não o tires de tua mansão.
111.       Ao porco e ao genro, mostra-lhe a casa, e virá cedo.
112.       Aonde está o galo, não canta a galinha.
113.       Aonde o galo canta, aí janta.
114.       Aos cavalos e às mulheres, é guardá-los de alugueres.
115.       Aos peixes não se ensina a nadar.
116.       Aqui é que a porca torce o rabo.
117.       Aqui há gato escondido com o rabo de fora.
118.       Ara com os bois, semeia com as vacas.
119.       Aranha matutina envenena a sina.
120.       Arrenego do cavalo que se enfreia pelo rabo.
121.       As águias não caçam moscas.
122.       As águias não dão pombos.
123.       As cadelas apressadas parem cães tortos.
124.       As galinhas põem pelo bico, e às mulheres o leite vai-lhes pela boca.
125.       As galinhas prendem-se pelo bico.
126.       As moscas apanham-se com mel.
127.       As moscas magras são as mais importunas.
128.       As moscas são sempre as mesmas.
129.       As moscas se pegam com mel.
130.       Até as rãs mordiam, se tivessem dentes.
131.       Até lá ou morre o burro ou quem o tange.
132.       Até marimbondo tem casa.
133.       Até o asno não tropeça duas vezes na mesma pedra.
134.       Até os cisnes se tisnam.
135.       Até os gatos querem fazer sapatos.
136.       Atirar na porca e acertar no leitão.
137.       Atrás do cururu peado todo bicho é corredor.
138.       Ave de bico nunca fez o dono rico.
139.       Ave de casa mais come do que vale.
140.       Ave escarmentada o laço receia.
141.       Aves da mesma pena andam juntas.
142.       Aves de rapina escolhem sempre o melhor.
143.       Aves de rapina não querem companhia.
144.       Babava como boi com aftosa
145.       Bacalhau de porta de venda.
146.       Bacalhau é comer de negro, negro é comer de onça.
147.       Bacalhau quer alho.
148.       Bafo de cão, até com pão.
149.       Bafo de gato que nem chegue ao fato.
150.       Bago a bago, enche a galinha o papo.
151.       Baleias no canal, terás temporal. 
152.       Barata sabida não atravessa galinheiro.
153.       Barbado como um leopardo.
154.       Bem sabe o gato cujas barbas lambe.
155.       Bem se lambe o gato, depois de farto.
156.       Besta de carga, cangalhas ao lombo.
157.       Besta grande, cavalo de pau.
158.       Bezerra brava não mama nada.
159.       Bezerrinha mansa em todas as vacas mama.
160.       Bezerro de pobre não chega a boi.
161.       Bezerro manso mama na mãe dele e na dos outros
162.       Bezerro manso mama todas as vacas.
163.       Bicho que mija pra trás, põe o dono pra frente.
164.       Boa é a galinha que o outro cria.
165.       Bode não morre de fome.
166.       Bode só dá chifrada em quem anda a pé.
167.       Bode também tem barba
168.       Bode, quando não salta, berra.
169.       Boi à larga a si se mata.
170.       Boi andando no pasto, pra lá e pra cá, capim que acabou ou está pra acabar...
171.       Boi aquerenciado, não cansa de sofrer.
172.       Boi atolado, pau nele.
173.       Boi brabo em pasto alheio amansa.
174.       Boi bravo, chegando na terra alheia, se faz de manso.
175.       Boi bravo, depois de morto, todo mundo segura o chifre dele.
176.       Boi bravo, na terra alheia, se faz manso.
177.       Boi cansado, passo seguro.
178.       Boi com boi é que faz junta.
179.       Boi com cincerro no pescoço, é peta pelejar pra se esconder, não é?..
180.       Boi cornudo, cavalo cascudo.
181.       Boi de guia é que bebe água limpa.
182.       Boi em terra alheia é vaca.
183.       Boi irado, n terra dos outros, é bezerra.
184.       Boi ladrão não amanhece em roça.
185.       Boi latreiro, bebe água barrenta.
186.       Boi lerdo bebe água suja
187.       Boi luzidio nunca tem fastio.
188.       Boi mais velho é sempre culpado pela horta ser mal lavrada
189.       Boi manso é que arromba a porteira.
190.       Boi manso em seu corno cresce.
191.       Boi manso novilho atropela
192.       Boi manso, aperreado, arremete
193.       Boi manso, novilho atropela
194.       Boi mau em seu corno cresce.
195.       Boi mocho não dá chifrada.
196.       Boi morto, boca de cobra.
197.       Boi morto, vaca é.
198.       Boi não berra por bezerro.
199.       Boi que come farinha, não cansa.
200.       Boi que marra, quer choupa.
201.       Boi que se atrasa bebe água suja
202.       Boi ronceiro bebe água suja.
203.       Boi sabe a cerca que fura.
204.       Boi solto se lambe todo.
205.       Boi sonso é que arromba curral (ou cerca).
206.       Boi sonso não erra marrada.
207.       Boi sonso, a marrada é certa (chifrada certa).
208.       Boi velho conhece o outro pelo berro.
209.       Boi velho ensina a lavrar o novo.
210.       Boi velho gosta de erva tenra.
211.       Boi velho lavra com os ossos.
212.       Boi velho só com os ossos toca o carro.
213.       Boi velho só morre em terra de gente besta
214.       Boi velho, passo seguro.
215.       Boi velho, rego direito.
216.       Boi viajado, gasta a quina do casco.
217.       Boi, em terra alheia, vira vaca
218.       Boi, na terra alheia, até as vacas chifram
219.       Boiada estoura, é perto do pouso.
220.       Bom cabrito não berra
221.       Bom cão de caça até a morte abana o rabo.
222.       Bom cão de caça até a morte dá ao rabo.
223.       Borboleta quando pousa na gente traz sorte.
224.       Borreguinha mansa mama a sua teta e a alheia.
225.       Burra velha de longe aventa as pegas.
226.       Burrinho que me leve e não cavalo que me arraste.
227.       Burro bravo dá coice até no vento.
228.       Burro bravo dá coice no vento.
229.       Burro calado por sábio é contado.
230.       Burro calado se torna sábio
231.       Burro calado, sábio é.
232.       Burro carregado de açúcar até a rabichola é doce.
233.       Burro com fome, cardos come.
234.       Burro de carga é que aguenta tranco
235.       Burro de muitos depressa fica esfalfado.
236.       Burro de muitos, depressa fica cansado.
237.       Burro e burriqueiro nunca pensam do mesmo modo.
238.       Burro e carroceiro nunca estão de acordo.
239.       Burro esbarrado, burro dado.
240.       Burro gosta de ouvir seus zurros.
241.       Burro mau, a passo ou a trote, corre para casa sem chicote.
242.       Burro mau, indo para casa, corre sem pau.
243.       Burro morto, cevada ao rabo.
244.       Burro não amansa, se acostuma.
245.       Burro não é gato nem cobra, para querer enxergar no escuro.
246.       Burro não se mete em lugar de onde ele não sabe sair.
247.       Burro preto do embornal branco leva o dono até o canto.
248.       Burro que a Roma vá, burro volta de lá.
249.       Burro que dá coice em parede, em si o dá.
250.       Burro que geme, carga não teme.
251.       Burro que muito zurra, pede cabresto.
252.       Burro que vai a Santarém, burro vai e burro vem.
253.       Burro queimado-negro, casa em cima de pedra, e negro chamado Pedro, eu tenho medo...
254.       Burro só não gosta é de principiar viagens...
255.       Burro velho de longe aventa as pegas.
256.       Burro velho gosta de capim novo.
257.       Burro velho não acerta com a encruzilhada.
258.       Burro velho não amansa, acostuma.
259.       Burro velho não aprende línguas.
260.       Burro velho não aprende/não toma ensino.
261.       Burro velho não recebe ensino.
262.       Burro velho não se amansa; acostuma-se, mas não é de confiança.
263.       Burro velho não toma andadura, e se a toma, pouco dura.
264.       Burro velho não toma ensino.
265.       Burro velho não toma freio.
266.       Burro velho só morre em terra de gente besta.
267.       Burro velho, mais vale matá-lo que ensiná-lo.
268.       Burro velho, não aprende línguas.
269.       Burro, onde encosta, mija.
270.       Burro, quando está infeliz, até no lajeiro se atola.

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